Cotidiano

Abrigo

refúgio

 

Dentre as necessidades básicas do ser humano, o abrigo tem importância relevante. O recém-nascido deixa o abrigo do útero e logo precisa receber proteção para sobreviver. Daí para frente, com o tempo e o crescimento, vai, aos poucos, adquirindo maturidade, conquistando a capacidade de se cuidar; pelo menos com a maioria ocorre assim.

Sempre que acontecem tragédias como terremotos, enchentes, incêndios, furacões, as notícias vêm acompanhadas pela divulgação do número de desabrigados. Dá para imaginar a situação terrível de se encontrar, de um instante para o outro, sem teto, sem chão, sem referência alguma. Mas só quem passa por isso pode, realmente, avaliar o efeito devastador da perda, ainda mais quando se contabilizam vítimas fatais.

Nos filmes, o espectador acompanha em suspense as tentativas dos personagens para escapar das intempéries, explosões ou perseguições.Torcemos por eles e sentimos alívio quando passa o perigo e tudo se acalma. Pior mesmo é quando se busca refúgio em lugares inadequados, às vezes por ignorância. Colocar-se embaixo de árvores para se proteger de raios – dizem –  é extremamente perigoso.  Causou grande impacto o fato de muitos jovens, no episódio do incêndio no Sul, terem perecido amontoados num banheiro porque pensaram que aquela era a porta de saída daquele horror.

Mas essa busca por segurança e proteção não se restringe apenas ao aspecto físico. Também necessitamos nos sentir seguros para enfrentar outros tipos de adversidades e conflitos, momentos de angústia que todos atravessamos. Precisamos, sim, de um porto seguro, de colo, de que nos confortem e nos animem.

Que, ao passarmos por situações semelhantes, saibamos orar como Davi:

” Misericórdia, ó Deus; misericórdia, pois em ti a minha alma se refugia. Eu me refugiarei à sombra das tuas asas, até que passe o perigo.” (Salmo 57:1) porque “Tu és meu abrigo.” (Salmo 32:7)

Pois  “O pardal encontrou casa, e a andorinha, ninho para si, onde acolha os seus filhotes; eu, os teus altares, SENHOR dos Exércitos, Rei meu e Deus meu! ” (Salmo 84:3).                                                     Que possamos nos refugiar sempre na segurança que o Senhor nos oferece!

About the author

Zeneide

Meu nome é Zeneide Ribeiro de Santana, professora de Língua Portuguesa e Literatura. Já sou aposentada e aproveito meu tempo lendo bastante e tricotando um pouco.

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