Luz

Como a luz faz falta!

Quando a energia elétrica é interrompida, transtornos sem fim acontecem. Parece que tudo emperra, nada funciona. E o pior é que, pela força do hábito, ligamos o interruptor, tentamos acender o fogão a gás, até descobrirmos que  fazemos papel de bobo.

E os prejuízos, então? Principalmente quando a interrupção é prolongada. Financeiramente, empresas e negócios são prejudicados, agora que a tecnologia impera em todos os setores. Sem falar nos lares, nas escolas, nos hospitais, nos transportes públicos, com semáforos apagados e congestionamentos terríveis.

Muitos perigos também: pessoas ou animais podem ser eletrocutados, em certos casos, quando a corrente chega repentinamente. Não entendo do assunto mas, como todos, já ouvi muita notícia ruim nessas ocasiões.

Se a falta de luz elétrica nos causa tanto mal-estar, que dizer do outro tipo de escuridão? Idade das Trevas, por exemplo, foi uma expressão usada para se referir à Idade Média, caracterizada pelo pouco desenvolvimento cultural desse período. Mas esse termo foi sendo abandonado por ser  considerado preconceituoso e incorreto.”Viver nas trevas da ignorância”–  também apresenta conotação extremamente negativa.

O profeta Isaías afirma: “O povo que andava em trevas viu uma grande luz”, referindo-se ao nascimento de Jesus Cristo. Diz a canção: “Luz do mundo vieste à Terra/ pra que eu pudesse te ver…”

Por isso, somos chamados e desafiados a agir como luz. “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens para que eles vejam  as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está no céu” – é o mandamento.

E como é viver na luz? Para mim, é agir com transparência, integridade, com consciência da necessidade do próximo. Em síntese, crer no Mestre, que afirmou “Eu sou a luz do mundo: quem me segue não andará em trevas“. Essa fé nos capacitará a ser luz e sal, com todas as implicações que esse compromisso trará aos nossos relacionamentos, como abençoadores e também como abençoados.