Por favor, não me perguntem o porquê das tragédias. Não tenho resposta alguma e duvido de que alguém tenha.
Por que Deus permite que um avião caia, matando tantas pessoas e seus sonhos? Por que existem terremotos, furacões, tsunamis, inundações? E atentados terroristas, execuções e torturas?
“Um Deus compreensível não seria Deus”, escreveu o poeta Mário Quintana.
“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.” Isaías 55:8-9
O que sei e tenho experimentado é que o Senhor está sempre perto. Não impede que atravessemos o vale da sombra da morte, mas está lá, segurando firmemente nossa mão, não deixando que resvalemos por caminhos escorregadios ou enveredemos os passos pelos despenhadeiros. Quando olhamos para os montes, temos a certeza de que o socorro vem mesmo do Senhor que fez o céu e a terra. Isso porque Ele está presente também na hora difícil da travessia daquele vale tenebroso.
“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação”;
Sim, Deus nos consola porque nos ama, nos conhece profundamente e sabe do que necessitamos, especialmente nos momentos de desespero.
Porém, “Ele nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus. (II Coríntios 1:3-4)
Mas, como é possível consolar alguém que sangra e sofre por motivos tão legítimos? Da mesma forma que Deus faz conosco, é a resposta. Para mim, que estou aprendendo a ser consolada, o melhor jeito ainda é a oração.
Senhor, teus propósitos são insondáveis, mas tua misericórdia é infinita, pois se renova diariamente em nossa vida. Derrama essa misericórdia sobre todos que estão sofrendo e dá-lhes a paz do teu Santo Espírito. Em nome de Jesus.
