Desenhe a noite, meu amigo.
Céu escuro, mas inundado de estrelas cintilantes. Acima da linha do horizonte, pinte o luar, com luz bem suave, prateando a copa de algumas árvores, ao longe.
O contorno das montanhas pode servir de moldura para o casario típico da região. Em primeiro plano, uma construção muito simples, rústica mesmo; na verdade, um estábulo. Não se envergonhe de esboçar figuras de vários animais, bem próximos de uma manjedoura cheia de palha. Ao lado, coloque um casal ajoelhado, em atitude de adoração. Ela, jovem, linda, fisionomia serena; ele, forte, ar protetor. E agora, o mais importante: um bebezinho na manjedoura, envolvido por panos. Graça, beleza e simplicidade precisam emanar do seu rostinho rosado. Pode retocar e caprichar nas cores.
Está faltando só desenhar no céu uma estrela especial, de extremo brilho, sobre a estrebaria. E estará pronto o cenário para a mais bela história de amor de todos os tempos.
Sim, porque “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
Que neste Natal, possamos resgatar seu real sentido: o nascimento de Jesus, que veio para se doar por todos nós. E que isso nos torne cada vez mais gratos, felizes e dispostos a vivenciar esse amor.