Por: Zeneide Ribeiro de Santana
Embora bem conhecida, gosto da comparação, especialmente quando chega o final do ano.
O aluno redigiu seu trabalho, sem ter feito um rascunho.Quando terminou, viu que a folha estava meio suja e amassada, havia muitas rasuras, vários borrões e até um furo no papel. Ficou envergonhado; precisava entregar, mas não tinha coragem. Aquilo era trabalho que se apresentasse? Como pôde errar tanto? E agora, o que fazer ? O professor aproximou-se e ele colocou o braço por cima, tentando esconder a prova do crime. Então, bondosamente, o mestre lhe falou:
– Você errou bastante, não é? Tome esta folha em branco; reveja os desacertos e procure fazer melhor desta vez.
2015 está findando. Onde foram parar aquelas boas intenções de todo início de ano? Nossas promessas, nossos bons propósitos, nossos objetivos tão claros e definidos? Fizemos muito, é verdade. Mas será que tudo foi bem feito? Também cometemos erros, falamos demais, omitimos ajuda, compaixão , amor… Continuamos julgando nosso próximo, sentindo orgulho de nós mesmos, circulando em volta do nosso eu, enfim. Tudo isso manchou nosso trabalho.
Mas, eis que, como aquele mestre, Deus nos oferece outra chance: um ano novinho em folha, para que tomemos mais cuidado e façamos melhor.
Que possamos ser gratos e aproveitar essa nova oportunidade, que saibamos escrever bem, que deixemos o Bom Mestre nos corrigir, pois é óbvio que continuaremos errando. Assim quem sabe, 2016 acabará sem tantas rasuras…
Mais uma vez quero agradecer por suas sábias palavras… Admiro muito a sua inesgotável capacidade de lidar com as palavras!!! Deus a abençoe sempre para que continue a compartilhar conosco as suas pérolas.
Amém! Que Deus abençoe a todos nós e nos dê sensibilidade para perceber as maravilhas do seu amor por nós. Grande abraço, minha amiga!