Sementes

Por: Zeneide Ribeiro de Santana

A magia da semente, não importam tamanho ou forma, está na sua potencialidade de esconder uma vida que, por sua vez, também produzirá um número incalculável de outras sementes.

Claro que, para que isso ocorra, é necessário selecioná-la entre as melhores e preparar o terreno propício onde ela será  plantada e cultivada com todo cuidado. Fundamental é regar regularmente, adubar e arrancar as ervas daninhas. Surpreender o broto, então,  emergindo da terra numa manhã de sol – realmente não tem preço!

Já dizia Confúcio, na antiguidade, que “não são as ervas más que afogam as boas sementes, e sim a negligência dos agricultores.” Concordo com essa ideia, a ponto de comparar nossa mente com esse canteiro, onde diversas sementes, das mais variadas espécies e procedências, são frequentemente lançadas. Se nós, agricultores, não selecionarmos aquelas que queremos ver germinar, crescer e frutificar, correremos o risco da confusão mental.

Precisamos ter clareza sobre o que desejamos cultivar; para isso, bom é atentar para a recomendação de Paulo, o apóstolo: “Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.” ( Fil. 4 : 8)

Além do grão de mostarda, citada por Cristo como referência ao tamanho da fé que devemos ter, a  que me encanta de verdade é a semente da paz . Descobri, numa profecia de Zacarias esta expressão “Porque haverá sementeira de paz “. Não é maravilhosa ?

E vejam só a promessa  lá no Sermão da Montanha :“Bem- aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.”