Como as crianças crescem rápido! – frase verdadeira, tantas vezes repetida.
Parece que foi um dia destes que nossos filhos, hoje formados e até casados, eram crianças curiosas, arteiras e barulhentas. Lembro-me de alguns episódios que marcaram bem essa época.
Aos quatro anos, mais ou menos, minha filha contou que tinha um namorado na Pré-escola. Num dia de chuva, quando as mães podiam entrar na sala para pegar as crianças, eu a vi sentada e um garotinho com um dos pés nos joelhos dela, enquanto ela dava um laço no cordão do tênis dele. Em casa, perguntei se era o seu namorado. Só comentei: “Que belo namorado, que não sabe nem amarrar o tênis!” Parece que a desencorajei de vez, pois só foi falar em namorado muitos anos depois. E dessa vez, ele sabia até trocar o botijão de gás!
A prima dela, da mesma classe, uma vez, chegou falando: “Mãe, a professora disse para você votar no Mário Covas!” Minha irmã não deixou por menos: ” Ah, diga para a sua professora ir pentear macacos!” Pois foi exatamente o que ela fez no dia seguinte: “Prô, minha mãe mandou você pentear macacos!”
Meu filho, também logo que entrou na Pré-escola, veio me perguntar como é que fazia para se “desmatricular”. Quando lhe perguntei o motivo, contou que havia ficado de castigo. “Mas, por quê?” Aí o “anjinho” explicou: “`É que eu e o meu amigo fomos jogar mico lá no fundo da sala, na hora que a professora estava contando uma história chata”.
Pior mesmo foi o filho de uma colega que, num casamento da família, perguntou em voz alta por que a prima (feinha) tinha pintado a cara daquele jeito. A mãe respondeu, baixinho, que era para ficar bonita. E o garotinho: “E por que não ficou?”
Creio que todos se lembram de casos como esses, da infância dos filhos. A gente conta, se diverte de novo, mas sente uma saudade danada daquelas criaturinhas que de repente cresceram e já se preparam para colecionar as histórias dos seus próprios filhos…
Zeneide, gostei demais de tudo isto que escreveu.Super legal.Que Deus abençõe!
Obrigada, amiga! Aposto que você também tem boas histórias das suas “crianças”…
Nossa Zeneide, foi como se tivesse passando um vídeo na minha cabeça de td q os meninos aprontaram em suas infâncias e q não foi pouco, não, viu? Mas realmente, td passou e hoje eu me deparo com o ´´Ninho vazio´´e sinto muita saudade daquele tempo, sabe? Mas, como diz o ditado: a fila anda, ne? Louvado seja Deus por td q passou, pelas alegrias q eles nos deram e nos darão! Parabéns pela crônica! Beijos
É verdade! Deus seja louvado mesmo! Mas, seus meninos aprontaram muito?! Quem diria!!! Quanto ao ninho vazio, estou sabendo e ainda vou saber mais sobre isso… Daqui pra frente, ficaremos divididas entre a saudade e as expectativas. Obrigada, mais uma vez, pelo comentário. Beijo.