Por: Zeneide Ribeiro de Santana
Ontem, na Igreja Presbiteriana de Serra Negra, conhecemos um casal de cantores, Flávio e Klebia, de Berlândia, como ela diz no seu delicioso sotaque mineiro. Além de nos edificar com suas belas vozes, Klebia deu alguns testemunhos, não menos edificantes. Relato aqui um deles, para contar a bênção.
Como se dedicam inteiramente à evangelização por meio da música (já gravaram cinco CDs), viajam bastante. Há algum tempo, foram a uma cidadezinha bem distante, Cabeceira Grande, que de grande só tem o nome. Percorreram cinquenta quilômetros de estrada de terra, muito ruim e ela chegou com muitas dores nas pernas. Nem um posto médico. Mas, foram recebidos carinhosamente e as irmãs da igreja trataram dela com arnica. Melhorou e foram ao templo, simples, de chão batido, onde estava reunido um pessoal alegre e gentil. Cantaram os belos hinos do seu repertório e quando acabou o culto, uma senhora a procurou e pediu que ela fosse a sua casa. “Oba, ela vai me oferecer pão de queijo!” – pensou. Chegando lá, foi conduzida ao quarto, onde, do teto estava pendurada uma corda. A senhora disse que era o que pretendia fazer – enforcar-se – deixando três crianças, seus filhos, no cômodo ao lado. Sua condição era de extrema angústia e ausência de qualquer esperança. Disse que entrou na igreja porque achou bonita a música que vinha de lá. Ouviu também a palavra anunciada e mudou o rumo de sua vida. Agora se sentia uma nova pessoa, com coragem para enfrentar as lutas.
Klebia falou que tem diversas bênçãos como essa para contar nesses anos todos de ministério. Mesmo agora, com Cristal, sua filhinha de dois anos, continuam firmes nesse propósito. Cantaram, em seguida, “Usa-me”, que se tornou sua bandeira.
Já conhecia, mas havia me esquecido da frase que ela mencionou: “Pregue o Evangelho o tempo todo. Se necessário, use palavras”. ( São Francisco de Assis).
Que Deus continue abençoando a vida e o ministério desse casal!