Por: Zeneide Ribeiro de Santana
Marly e Jorge se casaram e, como é natural, desejavam ter filhos. Só que o tempo foi passando e a expectativa, aos poucos, foi se transformando em ansiedade.
Os casais que não têm filhos nos primeiros anos de casamento sabem muito bem como é a cobrança, tanto dos familiares, como dos amigos. São frases, comentários, piadinhas, às vezes impiedosas.
A Marly, então começou a consultar médicos e a fazer exames difíceis. Nada foi constatado de anormal, nem com ela, nem com o marido. Ela, mais que ele, já pensava em adoção. Na época, frequentavam a congregação que se tornou a IPI Betânia, onde os irmãos se propuseram a orar com e pelo casal, pedindo que Deus realizasse o seu sonho de paternidade. Da mesma forma, a família e os amigos, na torcida, suplicavam a bênção da fertilidade para o casal.
Quando começou a sentir dores de cabeça, fez tratamento com um médico de Clínica Geral que, segundo ela, foi um instrumento nas mãos de Deus, pois a orientou, melhor que o ginecologista.
Então, no tempo determinado pelo Senhor – sete anos depois do casamento – teve uma gravidez tranquila e a bênção chegou em forma de uma linda menina saudável, a Suellen, que trouxe alegria indescritível aos pais, familiares e amigos.
Não tiveram outros filhos, mas aprenderam a receber e também a agradecer o bem que Deus concede aos que o amam e nele confiam.
Hoje a Suellen, jovem amorosa, está formada em Odontologia, feliz, casada recentemente com o Sergio.
Ainda agora, a Marly – diaconisa atuante na nossa igreja – faz questão de registrar sua enorme gratidão a Deus e a todos que intercederam por eles. Reparte sua experiência de fé firmada no hino “Tu és fiel” que a emociona, e no versículo que sempre a ajudou: “Esperei confiantemente pelo Senhor; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro.” ( Salmo 40:1 ) .
