Por: Zeneide Ribeiro de Santana

Não são todos que sentem ou conseguem demonstrar gratidão.Parece que tudo acontece por acaso ou por obrigação das outras pessoas… Concordo com o que o Rev. Gerson Correia de Lacerda disse numa das suas mensagens: “Não precisamos ensinar nossos filhos a pedir, pois eles aprendem logo. Mas devemos ensiná-los a agradecer, pois gratidão é algo que se deve aprender pelo exemplo”.

Não faz muito tempo, ouvi o relato de uma pessoa que, numa ocasião, na Europa, perdeu o horário de um  trem e ficou aborrecida, pois era uma viagem importante. Mais tarde, ficou sabendo que tinha havido um acidente gravíssimo com aquele trem, com vários mortos e feridos. Quando alguém comentou: “Que sorte você teve!”, ela respondeu : “Sorte, não! Foi merecimento! Sou uma boa pessoa, sempre faço o bem, portanto mereci!”

Nada comentei, mas fiquei impressionada com aquela postura. Que merecimento temos, se somos falhos, egoístas e injustos, quase sempre? Creio na graça divina, que nos dá o que não merecemos – a salvação – e também na sua misericórdia que nos isenta de sofrer o que realmente merecemos.

Por isso sou grata a Deus por sua graça e sua misericórdia, presentes na minha vida e na da minha família. Mais ainda nestes últimos dias, quando sentimos bem de perto a mão do Senhor agindo sobre nós. Foi grande o livramento que o Gil, meu marido, teve. O funcionário do DER , que atendeu a ocorrência, quis conhecê-lo; sorriu e pediu o contato do seu anjo da guarda, afirmando que nos anos em que trabalha ali, daquele barranco de quinze metros só havia retirado uns dois com vida. (Detalhe: o nome desse funcionário é Gabriel). Além disso, fomos e estamos sendo acalentados pela amizade, pelo carinho e pelos orações dos familiares, amigos e irmãos, especialmente os da IPI de São Caetano do Sul, nossa amada família da fé.

O salmista diz  “Sete vezes ao dia, eu te louvo…” ( Salmo 119:164). É pouco!!!