Somos diariamente bombardeados por notícias que nos chegam por todos os meios, algumas em tempo real, tal a modernidade da tecnologia.
Quando são trágicas, catastróficas, a comoção se generaliza e consegue tomar conta de cada um e de todos ao mesmo tempo. Difícil não sentir, ou pelo menos imaginar a dor alheia. E quando a má notícia é para nós mesmos? Doença, morte, tragédia não acontecem só com os vizinhos… Aí, tudo parece se desestabilizar, o chão nos escapa, o desespero quer se instalar de qualquer jeito.
O evangelho de Lucas registra o pedido feito a Jesus por Jairo, chefe da sinagoga, cuja única filha,Talita, estava à morte. No caminho, o Mestre precisou atender o caso,também urgente, de uma mulher com hemorragia há doze anos. Imagino a ansiedade e a impaciência daquele pai à espera. Então chega a má, aliás, péssima notícia: “tua filha está morta, não incomodes mais o Mestre.”
Sustentado por uma fé inabalável, ele não desiste, pois Jesus lhe falou: “Não temas, crê somente, e ela será salva.” Acompanha-o ao quarto da menina, ignorando os risos, reação dos que ouviram o Mestre dizer que ela não estava morta, mas dormia. Sabemos da palavra poderosa que a fez reviver.
Lição fundamental: quem crê não precisa temer as más notícias, pois o agir de Deus pode reverter situações.
Na noite do nascimento do Messias – contam os evangelhos – anjos anunciaram“boas novas de grande alegria, pois nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor”. Melhor notícia, impossível! Encarnou-se o Verbo, chegou o Deus Forte, Maravilhoso Conselheiro, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Natal é tempo de alegria justamente pelas boas novas de salvação, pois o menino cresceu em graça e sabedoria e exerceu seu ministério de amor a ponto de dar sua vida por nós. Também é tempo de gratidão pelo melhor presente que recebemos de Deus e tempo de compartilhar essa bênção com os que a desconhecem.
Alegremo-nos, sejamos gratos, espalhemos essa boa notícia e tenhamos o melhor Natal.
