Você se importa?

Um incidente na vida do senador J. P. Dolliver demonstra o impacto que podemos exercer nos outros quando demonstramos interesse genuíno pelo seu bem estar espiritual. Quando realizava um jantar para um grupo de altas autoridades do governo, percebeu o seu pai, um pastor aposentado, conversando com um  famoso diplomata. Ouviu-o perguntar: “Meu amigo, como vai a sua alma?” Embaraçado, o filho intrometeu-se na conversa dos dois homens para evitar que o pai dissesse mais alguma coisa. Pouco tempo depois, o velho pastor morreu. Entre as muitas flores recebidas havia um arranjo fora do comum. No cartão, as palavras: “Ao homem que se importou com a minha alma.” Trazia a assinatura do conhecido embaixador ao qual o pastor havia falado sobre assuntos eternos.                                        ………………………..

Esse caso me lembrou uma saudosa tia do meu marido. Chamava-se Zezé e era extremamente amável. Quando a visitávamos éramos muito bem recebidos e ela parecia feliz com a nossa presença. Mas o que me marcou foi a pergunta que sempre me fazia, um tanto confidencialmente, já que partilhávamos a mesma crença em Deus e na salvação por meio de Jesus Cristo: “Como vai a sua fé?” Aquela pergunta, que me surpreendeu na primeira vez, fez-me entender que ela se importava comigo e que queria saber realmente se minha vida espiritual estava bem, como a dela. Faleceu firme nas promessas do Senhor, um testemunho de vida para os filhos e netos.

Muito tristes as palavras “Ninguém cuidou da minha alma.” (salmo 142:4)”

Quantas pessoas estão se sentindo assim e poderiam fazer essa queixa em relação a nós, cristãos? Entretanto, é clara a afirmação de Cristo:“Vocês serão meus amigos se fizerem o que lhes mando.”  E o que ele nos manda mesmo?

– Amar a Deus sobre todas as coisas.

– Amar o próximo como a nós mesmos.

– Agir como luz do mundo e sal da terra.

– Amar até nossos inimigos…

Que nenhuma pessoa do nosso relacionamento possa dizer que ninguém se importa com sua alma!