“Certa tarde, o pai saiu a passeio com as duas filhas, uma de 8 e outra de 4 anos.
Em determinado momento da caminhada, Helena, a filha mais nova, pediu ao pai que a carregasse pois estava cansada para continuar andando.
O pai respondeu que estava também muito fatigado e, então, a garotinha começou a choramingar, a fazer “corpo mole”. Sem dizer uma só palavra, o pai cortou um pequeno galho de árvore e o entregou a Helena dizendo:
– Olhe aqui um cavalinho para você montar, filha! Ele irá ajudá-la a seguir em frente.
A menina parou de chorar e passou a cavalgar no galho verde tão rápido, que chegou em casa antes dos outros. Ficou tão encantada com seu cavalo de pau, que foi difícil fazê-la parar de galopar.
A irmã mais velha ficou intrigada com o que viu e perguntou ao pai como entender a atitude de Helena. O pai sorriu e respondeu dizendo:
– Assim é a vida, minha filha. Às vezes, a gente está física e mentalmente cansado, certo de que será impossível continuar. Mas, encontramos então um “cavalinho” qualquer que nos dá ânimo outra vez. Esse cavalinho pode ser um bom livro, um amigo, uma canção, uma oração… Assim, quando você se sentir cansada ou desanimada, lembre-se de que sempre haverá um cavalinho para cada momento e nunca se deixe levar pelo desânimo…”
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Pensando nisso vieram-me à memória algumas vezes em que precisei de um “cavalinho” como estudante, profissional, mãe, amiga e como serva de Deus. E ele apareceu sempre, no momento oportuno, especialmente como resposta de oração. Muito confortante a constatação do cumprimento da promessa “…e eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos”. (Mateus 28:20).
Mas devo me lembrar do contexto em que Jesus fez essa promessa, depois da ordem: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações… ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei.”
Obedeçamos sem desanimar, pois o “cavalinho” virá, com certeza.