Não há quem não aprecie uma boa narração. Desde a época pré-histórica, o homem se comunicava com seus desenhos nas paredes das cavernas. Registrava, com fortes traços, suas peripécias nas caçadas, para que a mulher e os companheiros soubessem de sua valentia e coragem.
Entre todas as histórias, reais ou fictícias, creio que a mais apreciada é a do Natal, em que o nascimento de Jesus, o Rei dos Reis, naquela humilde estrebaria continua comovendo adultos e crianças através dos séculos.
Entretanto, esse bebê da manjedoura cresceu “em sabedoria e graça diante de Deus e dos homens”, tornou-se adulto e começou um ministério de ensinamentos, amor, curas e milagres. Deu lições de humildade, inovou conceitos, valorizou relacionamentos. Porém, foi incompreendido, condenado e morto na cruz.
Como Cordeiro de Deus, foi imolado, tomando sobre si toda a culpa da humanidade. Antes disso, celebrou a Páscoa com seus discípulos, explicando que o pão simbolizava seu corpo que seria moído e o vinho, a nova aliança do seu sangue. Muito significativa sua recomendação: “Fazei isso em memória de mim”.
Mas, vitória das vitórias: ressuscitou no terceiro dia! Venceu a morte, o que garante a vida eterna aos que nele creem. E é isso que a velha história da Páscoa relembra, pois Páscoa significa passagem.
Sim, passagem …
– da escravidão para a liberdade
– das trevas para a luz
– da tristeza para a alegria
– da culpa para o perdão
– da morte para a vida
Maravilhosa essa velha história, não é mesmo? Linda e verdadeira!