Já? Parece que a cada ano, é maior a antecipação do Natal e das festas de final de ano O comércio parece esticar esse período, o que cria expectativas e chega a provocar ansiedade. Não acho que deveria ser assim. Ao contrário, são datas a serem celebradas com alegria consciente e gratidão sincera, sem sofisticação nem excesso de consumismo.
Estou gostando de ver amigos e familiares nesses vídeos do Facebook , com lindas fotos representativas de momentos selecionados. Todos belos e felizes. De fato, aqueles poucos minutos retratam contentamento e sorrisos de quem está de bem com a vida. Seria bem diferente se aparecessem dores e bocados amargos do dia-a-dia…
Então, penso no que foi e está sendo minha vida em 2016. Qual seria o enredo do meu filme?
Bem no meio do ano, aconteceu o choque de realidade, a perda indesejada que abalou minha estrutura. Sei que isso devia estar no roteiro, mas não há como prever, como não conseguimos prever os pesadelos. Não, não queria essas cenas no meu filme do ano, nem no da vida…
Os episódios seguintes estão sendo difíceis de interpretar. Porém, o que me mantém não tão forte, mas firme, é saber que o Diretor é onisciente, onipotente e onipresente. Ele, que também é o autor do roteiro, conhece o desenrolar das cenas e cuida de todos os detalhes, orienta com o poder do seu Santo Espírito e é o único que tem a visão completa do que ainda está por vir.
Por isso, continuo confiando na sua fidelidade e sigo atuando sob sua direção segura. Obedecerei ao seu comando até que apareça o The End, fechando a tela que apresenta meu filme.