Por: Zeneide Ribeiro de Santana
Pensamos bem no valor das palavras, no efeito que produzem na vida das pessoas com quem convivemos ou daquelas com quem nos encontramos eventualmente?
Já ouvi palavras encorajadoras em situações difíceis. Quando o médico – chefe do grupo de Esterilidade do Hospital do Servidor – me deu a notícia de que meu bebê, com seis meses de gestação, estava morto, esperou que eu respirasse um pouco e perguntou: “O que posso fazer por você?” Lembro-me de que tentei sorrir e agradecer, mas nada respondi. Depois de todas as etapas doloridas por que passei, quando Deus me abençoou com o nascimento da minha filha, levei um presente para o Dr. Marcus, com um cartão. Nele comentei a importância daquela sua pergunta, que me fez pensar que ninguém poderia me ajudar, a não ser Deus, a quem entreguei toda a minha dor. E o Senhor me auxiliou no tempo certo, não o nosso Cronos, mas o seu Kairós (o tempo de Deus).
Precisamos dar mais atenção à palavra que falamos ao nosso próximo. Usamos e ouvimos tantos chavões: ” Fazer o quê?” ; “A vida é assim mesmo…” ; ” Não se preocupe, tudo vai dar certo” ; “Ele (a) está num lugar melhor…” É verdade que, às vezes, a situação é tão terrível que nos faltam palavras. Nesse caso, o silêncio também pode ser expressivo, especialmente se acompanhado de um abraço solidário. Mas “ o Senhor me deu a língua dos eruditos para que eu saiba dizer boa palavra ao cansado…” diz o profeta (Isaías 50:4). Podemos conseguir também!
Jesus deu-nos exemplo. Quando os discípulos, no barco, se afligiram por causa dos ventos desfavoráveis, apareceu sobre as ondas dizendo : “Tende bom ânimo! Sou eu. Não temais!”
Aceitemos o conselho do apóstolo Paulo: “Não saia de vossa boca nenhuma palavra torpe e sim unicamente a que for boa para a edificação, conforme a necessidade e, assim, transmita graça aos que ouvem.” ( Efes. 4:29)
Se não for pessoalmente, usemos outros meios: telefonema, bilhete, mensagem, e-mail… Que nossas palavras sejam, de fato, um presente para os que nos ouvem.
Vc tem toda a razão, se bem que existem situações que a gente acaba caindo no lugar comum, pense em qtas palavras e exemplos deixamos aos nossos filhos,alunos por este mundão de meu Deus.
Engana–se quem pensa que ninguém grava nossas palavras… Daí a importância do exemplo. Não nos lembramos claramente das palavras da d. Bráulia? E já está fazendo dez anos…