Por: Zeneide Ribeiro de Santana“Deus não é injusto; ele não se esquecerá do trabalho de vocês e do amor que demonstraram por ele, pois ajudaram os santos e continuam a ajudá-los.” (Hebreus 6:10)
“Oso” é um sufixo que significa “cheio de”. Gostoso é o termo que se aplica ao modo como a Damaris servia a Deus. Ela servia com muito gosto.
Tive o privilégio de formar dupla com ela na direção das reuniões de oração das terças-feiras, atividade que ela amava. Agradecida sempre, ela orava e pedia orações por problemas difíceis (doenças graves, cirurgias, luto, compra e venda de casa, desemprego…) mas, com a mesma fé, orava pela febrinha ou pela tosse de um dos queridos netos.
Não sei como é o céu, não me preocupo com a sua geografia nem com os quilates do ouro das suas ruas. Prefiro pensar no céu como um estado de pura graça, onde é possível sentir realmente a paz que excede todo o entendimento. Porém, num exercício de imaginação, penso na Damaris , com perfeita saúde, agitando os anjos pra ajudar na decoração, especialmente quando estiver para chegar lá alguém da IPI de São Caetano do Sul.
E, se algum anjinho mais preguiçoso disser:
– Não precisa enfeitar mais. Pra que tanto trabalho, se o céu já é tão lindo?
Então, a querida irmã argumentará:
– Não dá trabalho nenhum! É facinho, facinho, a gente faz os enfeites rapidinho.
Vamos pegar este ramo florido, uns punhadinhos daquelas nuvens e num instantinho vai estar tudo pronto.
Essa é a Damaris .