Mesa posta para o café da tarde., em Serra Negra. Fartura de pães, bolinhos de chuva e outras guloseimas. Brincadeiras, risos e “Hum! Que delícia!” De repente:
– Que achocolatado é esse na embalagem do Toddy?
Olho para o GIl com cara de “Eu não falei?“. Mas minha norinha, que é ótima para descontrair:
– Bru, por favor, me passa aí esse falsinho do seu Giba!
Pronto: estavam batizados esse e os demais produtos como detergente genérico ou esponja de limpeza “tabajara”. Tudo virou “falsinho”.
Concordo que há produtos similares de excelente qualidade, mais baratos que os das grandes marcas, o que pode ser comprovado pelo uso ou por referências confiáveis. Entretanto há muita pirataria, nos mais diversos setores, daí a necessidade de estar atento para não ser enganado e para não prejudicar os que trabalham dura e honestamente.
Também há pessoas que se apresentam bem, falam melhor ainda e inspiram credibilidade. Algumas enganam por pouco tempo, mas em outras o efeito dura bem mais. Quando, enfim, detectamos a falsidade, sentimos indignação, revolta e reclamamos até de nós mesmos por termos sido tapeados tão facilmente.
Acontece muito, especialmente no meio político (e não só!) o que faz revirar o estômago dos mais fortes. E as fake news da atualidade?Entristeço-me observando amigos se digladiarem nas redes sociais por causa disso! Vale a pena estragar assim boas e velhas e amizades?
Mas não é raro agirmos da mesma forma. Julgamo-nos sempre bons, os melhores, às vezes. Nem percebemos nossas próprias dissimulações, nossa hipocrisia. Não é de admirar a surpresa dos que indagarão:
– “Senhor, quando te vimos com fome, com sede, nu, preso ou doente e não te ajudamos?” (Logo eu que sou tão bom, tão generoso?)
Ah, Senhor! Ajuda-me a te conhecer, a interiorizar teus ensinos, a assimilar teus exemplos, para descobrir e trilhar as veredas da autenticidade em meu viver.
Perdoa-me ! Não, não quero mais ser “falsinho”!
Que sejamos cristãos verdadeiramente crentes. Linda Crônica, bjs.
Amém! Obrigada.
Linda crônica!
às vezes, só enxergamos a falsidade do nosso semelhante, como você mesma disse:
Pai, perdoa-me ! Não, não quero mais ser “falsinho”!
Beijos!!!
Obrigada! Que a falsidade fique bem longe… Beijo.