Por: Zeneide Ribeiro de Santana
Sabemos que a palavra acesso pode ser usada em diferentes situações.
Ultimamente, no hospital, ouvi muitas vezes falarem de acesso periférico ou central, para se referir ao modo de injetar medicamentos via venosa. Esse é um procedimento muito importante para quem está internado. Por mais que se tomem cuidados, há grande perigo de contaminação, pois, ao mesmo tempo que permite a introdução de remédios que salvam a vida, também pode ser a porta de entrada para bactérias terríveis, de ação letal.
Quando se fala em acesso relacionado ao trânsito, logo pensamos nas rodovias em construção ou em manutenção, quando é necessário abrir desvios ou caminhos alternativos, quase sempre precários e perigosos.
Também acesso pode ser relacionado ao meio de se conseguir comunicação com alguém. Quanto mais famosa ou ocupada é a pessoa, mais difícil é chegar até ela, pois a agenda está lotada e obstáculos mil impedem a aproximação. Políticos, então, tão acessíveis, simpáticos e disponíveis durante as campanhas eleitorais, quando chegam ao poder, costumam se “encastelar” e se tornar invisíveis para aqueles que o elegeram. Interessante observar como as pessoas que conseguem se aproximar de celebridades se sentem importantes e valorizadas!
Modernamente, a falta de acesso à Internet causa transtornos e prejuízos incalculáveis; ficar “sem sistema” é o verdadeiro caos…
Como é bom saber que nosso Deus, santo, não é ocupado demais a ponto de não poder nos dar atenção! Para ele, não somos uma pessoa qualquer, mas cada um dos seus pequeninos é alvo do seu amor e do seu interesse. Sua agenda sempre tem espaço para os que o buscam com sinceridade e confiança, conforme aprendemos em João 6: 37: “…e quem vier a mim eu jamais rejeitarei.”
“Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade.” (Salmo 145:18)
Fundamental é saber que Jesus Cristo é acesso garantido ao nosso Deus: “Ninguém vai ao Pai senão por mim.” (João 14:6)