Por: Zeneide Ribeiro de Santana
Faróis sempre me fascinaram. Sua presença nas histórias de aventuras marítimas é indispensável. E quem não gosta de uma boa história de aventura, especialmente se houver perigo e uma boa dose de mistério?
Há um texto circulando pelas redes sociais sobre um caso verídico, ocorrido em 1995, entre um navio norte -americano e as autoridades costeiras do Canadá.
“Os americanos começaram:
– Favor alterar seu curso 15 graus ao norte para evitar colisão com nossa embarcação.
Os canadenses responderam prontamente:
O capitão americano irritou-se:
A situação foi se agravando. O capitão americano berrou ao microfone:
– ESTE É O PORTA-AVIÕES USS LINCOLN, O SEGUNDO MAIOR NAVIO DA FROTA AMERICANA NO ATLÂNTICO. ESTAMOS ACOMPANHADOS DE TRÊS DESTRÓIERES, TRÊS FRAGATAS E NUMEROSOS NAVIOS DE SUPORTE. EU EXIJO QUE VOCÊS MUDEM SEU CURSO 15 GRAUS PARA NORTE, UM, CINCO, GRAUS NORTE, OU ENTÃO TOMAREMOS CONTRAMEDIDAS PARA GARANTIR A SEGURANÇA DO NAVIO.
E o canadense respondeu:- Aqui é um farol, câmbio!”
Ah! a arrogância!!!
Mas, escolhi esse tema por causa da canção de Aline Barros: “Usa-me“, tão lindamente cantada pela família Amaral Araújo no Culto da Família, na IPI de S. Caetano do Sul, com destaque para os versos:
“Como um farol que brilha à noite… usa-me, Senhor.”
Sim, precisamos ter a utilidade do farol que, com sua luz, indica a direção para os navios que saem do rumo, que correm o risco de encalhar ou de se chocar com outra embarcação. Por isso temos a recomendação do Mestre: “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens para que eles vejam vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus.” (Mateus 5: 16)
Que possamos ser luz e declarar, de todo o coração:
Eu quero ser usado da maneira que te agrade
Qualquer hora e em qualquer lugar
Eis aqui a minha vida
Usa-me, Senhor