– Assistir à derrota vergonhosa da Seleção Brasileira na Copa;
– Contar ou receber notícias de morte na família;
– Despedir-se de quem se ama, mesmo que a despedida não seja definitiva;
– Fazer prova com tempo limitado, quando se sabe a resposta, mas não se tem tempo para escrever;
– Humilhar-se diante de um arrogante;
– Falar em público, de improviso, sobre um assunto que não domina;
– Esperar por acontecimentos relevantes: lista de aprovados no vestibular, teste de gravidez, resultado de biópsia… Atualmente, resultado do teste para Covid.
– Admitir que errou e dar a mão à palmatória;
– Sofrer uma vaia, merecida ou não;
– Ser demitido inesperadamente de um bom emprego;
– Sofrer perda financeira gigantesca;
– Organizar-se em situações caóticas;
– Mudar de cidade, de escola ou de emprego;
– Perdoar de verdade…
A lista das coisas difíceis pode ser aumentada a gosto… Sei que para alguns esses itens não oferecem tanta dificuldade e que para muitos, outros poderiam ser acrescentados.
Ocorreu-me esse tema quando me lembrei do episódio da visita dos três anjos a Abraão. Foram bem recepcionados e trouxeram a notícia de que Sara daria à luz um filho dentro de um ano. Por serem ela e o marido já bem idosos, Sara riu, incrédula. Então, ouviu a repreensão de um dos anjos: “Acaso para o Senhor há coisa demasiadamente difícil?” (Gên. 18:14).
Penso que Sara cria em Deus, mas duvidou da sua promessa. Nós também podemos correr o risco de não receber bênçãos por causa da dúvida. É comum passarmos por situações críticas, aparentemente insolúveis, quando pensamos que chegou o fim, que tudo está acabado. Então, é hora de se levantar e enfrentar essas coisas difíceis com fé e sabedoria, para que possamos, mais tarde, olhar para trás e dizer: “Foi difícil mas consegui, com a ajuda do Senhor!”
E nunca deixar de confiar naquele que “tudo fez formoso no seu devido tempo” ((Ecl. 3:11)