Cotidiano

As quatro velas

4 velas
“Quatro velas estavam queimando ruidosamente, calmamente. O ambiente estava tão silencioso que era possível ouvir o diálogo que travavam: A primeira vela disse:
– Eu sou a Paz! Apesar de minha luz, as pessoas não conseguem manter-me, acho que vou apagar. E diminuindo devagarzinho, apagou totalmente. A segunda vela disse:– Eu me chamo Fé! Infelizmente sou muito supérflua. As pessoas não querem saber de mim. Não faz sentido continuar queimando.

Ao terminar sua fala, um vento levemente bateu sobre ela, que se apagou.

Baixinho e triste, a terceira vela se manifestou:

– Eu sou o Amor! Não tenho mais forças para queimar. As pessoas me deixam de lado, só conseguem se enxergar, esquecem-se até daqueles à sua volta que as amam.

E sem esperar, apagou-se.

De repente… entrou uma criança e viu as três velas apagadas.

– Que é isto? Vocês deviam queimar e ficar acesas até o fim.

Dizendo isso, começou a chorar.

Então a quarta vela falou:

– Não tenha medo, criança! Enquanto eu queimar, podemos acender as outras velas. Eu sou a Esperança.

A criança, com os olhos brilhantes, pegou a vela que restava e acendeu todas as outras…”

 

Espero que a vela da esperança nunca se apague dentro de você. Tenha um ótimo Natal e um Maravilhoso Ano Novo!

 

About the author

Zeneide

Meu nome é Zeneide Ribeiro de Santana, professora de Língua Portuguesa e Literatura. Já sou aposentada e aproveito meu tempo lendo bastante e tricotando um pouco.