“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores; antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto às correntes de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai; e tudo quanto fizer prosperará. Não são assim os ímpios, mas são semelhantes à moinha que o vento espalha. Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos; porque o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios conduz à ruína.” (Salmo 1)
Nesse salmo, é bem evidente a apresentação de dois estilos de vida e também as consequências da opção por um deles.
Aquele que escolhe acatar os ensinamentos do Senhor e procura praticá-los na sua vida diária, com certeza se afastará do conselho dos incrédulos. Também desejará manter-se longe da desobediência e não frequentar os mesmos ambientes dos que escarnecem da Palavra de Deus. Esse será alimentado espiritualmente tal qual a árvore plantada em terreno fértil, perto de mananciais, com crescimento e produção garantidos. E o que é melhor: seu esforço será bem recompensado, pois terá prosperidade em tudo que empreender.
De modo contrário, aquele que opta pela vida afastada de Deus, sem nenhum compromisso com a fé, que até desdenha e tenta zombar da crença dos que julga ingênuos ou ignorantes, é comparado à palha levada pelo vento, completamente inútil.
Claro que o salmista apenas apresenta, de maneira metafórica, esses dois caminhos. O paralelo entre esses modos de vida serve de alerta. Naturalmente, todos são livres para escolher, sem interferências.
Qual tem sido a nossa opção ?“Que o ímpio abandone seu caminho, e o homem mau, os seus pensamentos. Volte-se ele para o Senhor, que terá misericórdia dele; volte-se para o nosso Deus, pois ele perdoará de bom grado”. (Isaías 55:7)