Por: Zeneide Ribeiro de Santana
Passando pela Estrada das Lágrimas, notei a placa: “Aqui será o CEU de Heliópolis”. Como sabemos, Heliópolis é o nome de uma enorme favela, agora bairro, que abriga várias histórias que vão de esconderijo de traficantes a orquestra infanto-juvenil, de prestígio internacional.
Claro que a placa se refere a Centro de Educação Unificado e não ao firmamento onde os pássaros voam, os relâmpagos brilham e de onde a chuva cai.Também não ao céu no sentido religioso.
Pensar nesse céu provoca sentimentos variados: uns afastam a ideia da mente, na tentativa de adiar a partida; outros se deleitam em imaginar as belezas que deve haver lá e outros ainda chegam a sentir saudade dele, pelo intenso desejo de conhecê-lo.
“O pregador perguntou, do púlpito:
– Quem quer ir para o céu? Pode levantar a mão!
Todos levantaram, menos um bêbado que havia acabado de entrar.
– O senhor não quer ir para o céu quando morrer? – indagou o pregador.
– Claro que quero! – disse ele levantando as duas mãos. Quando morrer, quero. Pensei que era agora!!”
Para mim, mais que um lugar, o céu representa um estado de espírito, o verdadeiro estado de graça. Estar no céu significa estar bem, sentir a paz que excede todo o entendimento.
Muitas pessoas anseiam partir para descansar das tribulações da vida, livrar-se das enfermidades, dores ou aflições. Mas aquele que recebe Jesus como seu salvador, que procura conhecê-lo e seguir seus preceitos, pode, sim, sentir esse bem-estar antes da morte.
A presença de Jesus é suficiente para acalmar a ansiedade, afastar o mal e proporcionar tranquilidade de espírito. Isso, em qualquer lugar ou circunstância.
“Bem pouco importa eu habitar
Em alto monte ou beira-mar
Em casa ou gruta boa ou ruim
com Cristo ali é céu para mim.”
Nem guerra, assalto, corrupção, terrorismo, tragédia ou “qualquer outra criatura poderá nos separar do amor de Deus que está em Jesus Cristo, nosso Senhor.”
O céu é aqui e agora!