“Senhor! dono das panelas e marmitas! Não posso ser a santa aos vossos pés. Não posso bordar toalhas para o vosso altar. Então, que eu seja santa ao pé do meu fogão.
Que o vosso amor esquente a chama que eu acendi e faça calar minha vontade de gemer a minha miséria. Eu tenho as mãos de Marta. Mas quero também ter a alma de Maria.
Quando eu lavar o chão, lave, Senhor, os meus pecados. Quando eu puser na mesa a comida, coma também , Senhor, junto conosco. É ao meu Senhor que eu sirvo, servindo minha família”.
( “As mais Belas Orações de Todos os Tempos” – Ed. Pensamento )
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Gostei muito dessa oração porque, na sua humildade, a camponesa revela seu modo de amar e servir. Se refletirmos bem, nosso viver também pode e deve ser uma constante oração de louvor e gratidão. Motivos para isso todos temos.
Se nos faltam dons artísticos ou talentos especiais, é possível executar as simples e corriqueiras tarefas do dia-a-dia sem murmurações nem má vontade, como já aprendemos:
“Portanto, quer vocês comam bebam, ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus”. ( ICoríntios 10:31)