Desconheço o autor deste texto:
Um jovem e bem sucedido executivo dirigia, em alta velocidade, sua nova Ferrari. De repente um tijolo espatifou-se na porta lateral da Ferrari! Freou bruscamente e deu ré até o lugar de onde teria vindo o tijolo.
Saltou do carro e pegou bruscamente uma criança, empurrando-a contra um veículo estacionado e gritou:
– “Por que isso? Quem é você? Que besteira você pensa que está fazendo? Este é um carro novo e caro. Aquele tijolo que você jogou vai me custar muito dinheiro. Por que você fez isto?”
– “Por favor, senhor, me desculpe!” -implorou o pequeno menino. “- Eu não sabia mais o que fazer! Ninguém estava disposto a parar e me atender neste local.”
Lágrimas corriam do rosto do garoto, enquanto apontava na direção dos carros estacionados.
– “É meu irmão. Ele desceu sem freio e caiu de sua cadeira de rodas e não consigo levantá-lo.”
Soluçando, o menino perguntou ao executivo:
– “O senhor poderia me ajudar a recolocá-lo em sua cadeira de rodas? Ele está machucado e é muito pesado para mim.”
Movido internamente muito além das palavras, o jovem motorista, engolindo “um imenso nó”, dirigiu-se ao jovenzinho, colocando-o em sua cadeira de rodas. Tirou seu lenço, limpou as feridas e arranhões, verificando se tudo estava bem.
– “Obrigado e que Deus possa abençoá-lo!” -agradeceu a criança.
O homem viu, então. o menino se distanciar, empurrando o irmão em direção à casa.
Foi um longo caminho até a Ferrari…. um longo e lento caminho de volta. Ele nunca consertou a porta amassada. Deixou assim para lembrá-lo de não ir tão rápido pela vida, sem que alguém precisasse atirar um tijolo para obter a sua atenção.
Será que também precisamos levar alguma tijolada?
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