Manias… Quem não tem?
Algumas se formam a partir de superstições, da repetição de hábitos adquiridos na infância, ou mesmo por influência de algum familiar. Outras se desenvolvem no decorrer da vida, geralmente por meio de comportamentos negativos, irritantes mesmo: mania de implicar com os outros, de criticar, de dar palpites em tudo, de interferir nas decisões e escolhas alheias.
Há os que levam esse comportamento ao extremo. a ponto de transformá-lo em neurose. Claro que não conheço cientificamente o assunto mas, como vocês, sei de portadores de TOC e de muitos hipocondríacos.
Não dá para discutir com pessoas assim, pois incorporaram tanto esses hábitos, que os consideram normais e aceitáveis. Os outros é que não se encaixam nesses padrões… São esquisitices e idiossincrasias dos mais diversos tipos.
Por que será que não ouvimos falar muito de pessoas maníacas por ajudar o próximo, por fazer o bem sem procurar se promover? Aliás, conheci alguém assim, a pessoa mais solidária do planeta. Por muito pouco não perdemos nossas passagens, pois ela não sossegou até encontrar ajuda para uma senhorinha idosa, perdida na Rodoviária. Só depois de deixá-la acomodada no ônibus é que corremos para entrar no nosso que já estava partindo… Casos como esse são raros, reconheçamos.
Lembro-me agora da canção da Rita Lee,”Mania de Você” e de outra, romântica, de Dolores Duran: “Dentre as manias que eu tenho uma é gostar de você”. Mas, o que me me impressiona mesmo são os versos de Milton Nascimento, na música “Maria, Maria”
De fato, nesta época marcada por violência, desatino e corrupção, a banalização da vida se exacerbou tanto que nos vemos envolvidos num mar de descrença, de pessimismo, quase de aceitação da realidade caótica.
“Não tem mais jeito…” É o fim dos tempos…” Nada vai mudar…”- é o que ouvimos ou até falamos.
“Mas é preciso ter manha
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida”
Se nunca tivemos, ou se a perdemos, creio que é hora, sim, de adquirirmos essa estranha mania. Ter fé na vida, sim, desde que façamos nossa parte para torná-la melhor. Mais ainda, ter fé no Autor da vida, que está sempre perto, à distância de uma oração.
É muito bom quando recebemos uma palavra que nos faz pensar da utilidade da nossa vida, essa reflexão que acabo de ler me leva refletir: sobre meus hábitos e mania, se com eles fiz mal para aqueles com quem convivi, agora minha fé é inquestionável, um dia deixei tudo para traz e fui em busca de uma realização. O Ministério, porque a fé me levou a assim agir. Obrigado Zeneide. Rev. Saul
Refletir sempre faz bem para todos nós. Desejo que Deus o abençoe muito no seu Ministério, que é uma tarefa difícil, porém gratificante. Sou eu quem agradece a gentileza do seu comentário.