“Cansada? Só o bagaço me define…” – foi o post da querida Cintia Domingues de Camargo, numa noite destas.
O termo é realmente apropriado para essa comparação, uma vez que bagaço é “o resultado final (ou resíduo) do processo de compressão para a retirada do sumo de um fruto, vegetal ou outra substância.”
É verdade que, em muitas ocasiões, nos esforçamos tanto, exigimos mais do que nosso corpo aguenta, vamos além das possibilidades físicas, mentais ou emocionais. Ultrapassamos todos os limites e o resultado é a exaustão, o estresse, porta aberta para alguma enfermidade oportunista.
Entretanto, nem todos os bagaços devem ser descartados. O da cana-de-açúcar, por exemplo, tem diversas aplicações na economia brasileira: na alimentação animal, na produção de combustível, na cogeração de energia, na indústria de cosméticos e na engenharia civil.
Da mesma forma, mesmo quando nos sentimos sugados, exauridos, necessitamos passar por um processo de restauração e não apenas no plano físico. Respirar correta e pausadamente faz bem – dizem, com razão. Mas nada supera a promessa divina:
“Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da terra, nem se cansa nem se fatiga? É inescrutável o seu entendimento.
Dá força ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor.
Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços certamente cairão;
Mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão. Isaías 40:28-31
Portanto, quando só o bagaço nos definir, amigos, vamos nos lembrar desse texto e mais ainda, repousar em paz, confiantes em que “As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim, renovam–se cada manhã”.(Lamentações 3:23)