No relato de Gênesis, ao final de cada etapa, avaliando sua criação, o Criador viu que estava bom. Parecia bem satisfeito com o lindo jardim e, quando colocou nele o homem, viu que tudo estava muito bom.
Desde sempre houve no ser humano a necessidade de criar, inventar, construir objetos e ferramentas, visando à utilidade e também ao prazer de fazer algo belo, que lhe trouxesse satisfação.
Claro que com a industrialização e com as incontáveis inovações tecnológicas, a vida foi ficando cada vez mais descomplicada. Ainda assim, é grande o número de pessoas interessadas no “Faça você mesmo!”
Há um sabor especial e até um certo orgulho em se afirmar “Fui eu que fiz!”. Muita “arte” passa de avô para filho ou neto. Mas, mesmo quem não tem muito jeito para o artesanato, por exemplo, pode aprender nos sites e posts que ensinam tudo… E, não são raros os casos em que os discípulos ultrapassam o esmero dos mestres.
Isso ocorre também na agricultura, na culinária, nas confecções, na indústria da reciclagem e em tantos outros ramos de atividade. Para não falar dos que compõem músicas ou textos.
Muito bom fazer bem aquilo que sabemos. “Se alguém varre as ruas para viver, deve varrê-las como Michelângelo pintava, como Beethoven compunha, como Shakespeare escrevia”. (Martin Luther King Jr.)
Entretanto, às vezes, mesmo sabendo, algumas pessoas costumam empurrar a tarefa para os outros. Preguiça? Comodismo? E isso pode acontecer inclusive no âmbito espiritual. Costumamos ouvir “Você vai à igreja? Então, ore por mim!” ou “Reze pela minha saúde!” ou “Coloque meu nome no livro de orações da sua comunidade!”
Nada contra orar uns pelos outros! Devemos fazer isso! Mas, nossa vida de oração, como está? Temos demonstrado gratidão, em qualquer circunstância? Estamos nos submetendo à soberania de Deus Pai? Acatado sua vontade? Aprendido com os erros?
Se você crê que Deus é acessível e está perto, basta derramar-se diante dele e clamar com sinceridade de alma, que será ouvido. Seja onde ou quando for. Faça você mesmo!
