Será que existe alguém que nunca orou? Por mais descrente que seja, deve ter sentido gratidão ao contemplar a natureza, o sorriso de uma criança ou ao ouvir uma música emocionante. E quem não exclamou”Meu Deus!” na hora do desespero, da dor ou do perigo?
O relacionamento das pessoas com a divindade é algo particular, único, muitas vezes indescritível e cada um se comunica (ou não) da forma que sabe, que é possível, ou conforme a necessidade.
São incontáveis as publicações sobre oração, tanto as que pretendem ensinar a orar, como as que contêm orações para todos os fins, desde as dos tempos ancestrais até as modernas orações virtuais. Há testemunhos surpreendentes sobre respostas instantâneas, como também sobre pedidos atendidos depois de anos ou décadas de súplicas.
Também é comum o fato de se procurarem líderes religiosos famosos, desses especializados em orações “fortes”, assim como se dirigirem a locais de peregrinação, com a expectativa e a crença de serem ouvidos com maior rapidez ou eficiência.
Esses pensamentos me ocorreram quando deparei com esta frase, simples e verdadeira, de Max Lucado: “ O poder da oração não está naquele que a faz, está em quem a escuta.”
De fato, somos todos muito pequenos, sempre trazendo para Deus nossas inúmeras e enormes necessidades. Não temos merecimento nenhum, mas também não precisamos de intermediários, pois confiamos no extraordinário poder do Senhor e na sua soberana vontade para nos conceder o que for bom para nós, no tempo oportuno.
Não me lembro onde ouvi essa comparação: somos como um riozinho que se dirige para o mar, com medo da própria insignificância, temendo perder sua identidade na imensidão das águas profundas. Entretanto, esse riozinho humilde consegue se misturar, confunde-se com elas e se torna oceano também, numa comunhão eterna.
Por isso, amigos, vamos, com toda fé, mergulhar no oceano da graça de Deus, por meio da nossa oração. O poder está Nele, que nos escuta e que, com certeza, nos abençoará!
