Por que será que, às vezes, não vemos uma solução que está escancarada bem a nossa frente?
Há os que não pedem ajuda para nada por puro orgulho: não desejam parecer dependentes de ninguém, muito menos passar a ideia de incompetência ou de fragilidade.
Alguns – e aí me encaixo – não gostam de incomodar as pessoas, tirá-las das suas ocupações ou mesmo do lazer para fazer algo não programado ou combinado com antecedência.
Outros levam tudo na brincadeira: “Não preciso de ajuda nem de conselhos: sei muito bem errar sozinho!”
Essa reflexão me ocorreu depois de ler a seguinte história:
“Um menino pequeno estava se esforçando para mover um pesado armário, mas o móvel não cedia. Ele empurrava e puxava com toda sua força, mas não conseguia movê-lo nenhum centímetro. O pai, que ali chegava, parou para observar os esforços vãos do filho. Finalmente perguntou:
“Filho, está usando toda a sua força?”“Sim, estou!” gritou o garoto, exasperado.
“Não, disse calmamente o pai, “você não está. Não me pediu para ajudá-lo.”
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Assim como o filho da história, diante do pai, mais forte e mais experiente, disponível para auxiliar o garoto, também nos comportamos dessa forma em tantas ocasiões na vida!
Está difícil, quase impossível? O obstáculo é grande para as nossas forças em declínio? O problema é tão intrincado que o cérebro não consegue visualizar a resposta? Não vemos nenhuma réstia de luz no final do túnel?
Então… Deus, nosso Pai Eterno, está logo ali, disposto a nos oferecer toda a ajuda necessária. E o melhor: sabe direitinho do que precisamos e o momento certo para agir.
Escreveu Tiago: “Não têm, porque não pedem. Quando pedem, não recebem, pois pedem por motivos errados…”
Não nos esqueçamos:
Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade. (Salmo 46:1)