Numa escola pública estava ocorrendo uma situação inusitada. Um bando de meninas de 12 anos, que usavam batom todos os dias, removiam o excesso beijando o espelho do banheiro.
O diretor andava bastante aborrecido, porque apesar de reclamar com as mocinhas, o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao final de cada dia. Havia a repreensão, mas na tarde seguinte, lá estavam as mesmas marcas de batom…
Um dia o diretor juntou o bando de meninas e o zelador no banheiro. Explicou pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam.
Depois de uma hora falando, teve a idéia de pedir ao zelador para demonstrar a dificuldade do trabalho…
O zelador imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e passou no espelho. Nunca mais apareceram marcas no espelho!
Há professores e há educadores…
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Quem já lecionou por décadas, tem muita história para recordar… Tenho muitíssimas, algumas tristes, outras difíceis e várias bastante engraçadas. Mas, mesmo sendo eu a professora, em todas as ocasiões houve aprendizagem. Ensinei e aprendi, sempre, às vezes simultaneamente.
Porém, de tudo, me ficou essa certeza: Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros. É a única. (Albert Schweitzer)
Penso que essa verdade pode e deve ser aplicada nas mais diferentes situações, especialmente na família e na escola. Nunca me esqueci do que uma mãe me falou, no meu primeiro ano de magistério: “Professora, quero lhe agradecer porque meu filho, antes tão enjoado, aprendeu a comer legumes e verduras. Ele disse que você não gosta muito de chuchu, mas come porque faz bem para a saúde!”
Foi também uma lição para mim, pois me conscientizei de como era importante servir de bom exemplo para os meus alunos. Nem sempre consegui, é claro, mas me esforcei para isso no decorrer dos anos. Também acredito que os pais precisam ter essa mesma consciência, já que os filhos começam a imitá-los desde cedo.
Que sejamos todos, pais, avós e mestres, acima de tudo, bons educadores!