Ismael, filho de Abraão com sua escrava egípcia Agar, chora no deserto. Por que chora ele? Por que sua mãe o deixa sob uma árvore e afasta-se, desesperando-se, sem poder ajudá-lo?
Eles haviam sido expulsos, porque Sara, mulher de Abraão, não suporta ver Ismael zombando do seu filho Isaque, fruto da promessa de Deus. Com um farnel e água, começam a percorrer o deserto de Berseba, mas a água se acaba e Agar não quer ver a morte do menino…
A situação chega ao limite do insuportável, quando ” ouviu Deus a voz do menino, e bradou o anjo de Deus a Agar desde os céus, e disse-lhe: Que tens, Agar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino desde o lugar onde está. Ergue-te, levanta o menino e pega-lhe pela mão, porque dele farei uma grande nação. E abriu-lhe Deus os olhos, e viu um poço de água; e foi encher o odre de água, e deu de beber ao menino. Gênesis 21:17-19
Sim, Deus vê o menino, conhece suas necessidades e o socorre com água fresca, em pleno deserto escaldante.
Não importa a localização nem o tamanho do deserto por que passamos, não importam os motivos por que o atravessamos, pois Deus nos vê, assim como viu aquele garoto para quem tinha planos. Quem sabe estejamos enfrentando o deserto da injustiça, da dúvida, da solidão, da depressão, da necessidade financeira, da crise num relacionamento, de uma enfermidade grave, ou até da própria morte?
Deus está assentado sobre um alto e sublime trono, mas se inclina para nos ajudar! Ele nos vê e ouve!
Que essa certeza aqueça nosso coração, acalente a nossa alma e fortaleça nossa fé. Assim poderemos descansar na esperança de que a fase do deserto irá passar e de que rios de água viva estarão disponíveis para nos saciar e renovar.
