I. Uma menina segurava em cada mão uma maçã. A mãe entrou e pediu-lhe com uma voz doce e um sorriso rasgado:
– Querida, podes dar uma das tuas maçãs à mãe?
A menina levantou os olhos para a mãe, durante alguns segundos, e mordeu subitamente uma das maçãs e logo em seguida a outra…
A mãe ficou triste com a reação da filha e no mesmo segundo perdeu o sorriso. Tentou não se mostrar decepcionada quando a filha lhe deu uma das suas maçãs mordidas. A menina olhou de novo para a mãe e com um sorriso de anjo disse:
– Mãe, a mais doce é esta!
II. O folclore alemão conta a história de um homem que, ao acordar, reparou que seu machado desaparecera. Furioso, acreditando que seu vizinho o tivesse roubado, passou o resto do dia observando-o.
Viu que tinha jeito de ladrão, andava furtivamente como ladrão, sussurrava como um ladrão que deseja esconder seu roubo. Estava tão certo de sua suspeita que resolveu entrar em casa, trocar de roupa e ir até a delegacia dar queixa.
Assim que entrou, porém, encontrou o machado que sua mulher havia colocado em outro lugar. O homem tornou a sair, examinou de novo o vizinho, e viu que ele andava, falava e se comportava como qualquer pessoa honesta.
……………………………………………………………………….
Muitos, que costumam adiar decisões ou tarefas e que não parecem ter pressa em assumir obrigações ou compromissos, no entanto, se apressam a julgar, a emitir opiniões precipitadas, sem nenhuma análise e sem o menor discernimento…
Quantas vezes ouvimos, ou mesmo falamos algo que nunca seria dito se houvesse mais cuidado, mais paciência e menos pressa em apontar erros e culpas…
Vejam que sábio conselho lemos em Tiago 1: 19-20
“Meus amados irmãos, tenham isto em mente: Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se, pois a ira do homem não produz a justiça de Deus.
“Não julgueis para que não sejais julgados!” – disse Jesus.