No final de uma ótima palestra sobre Ansiedade, Depressão e Suicídio, o Rev. Marcos (Revmw.ipib) postou uma bela imagem que não consegui identificar. Disse que era um grão de areia aumentado muitíssimas vezes e que esperava ter contribuído com uma parcela idêntica para o nosso conhecimento e crescimento.
Ouvimos muitas vezes comparações a partir de grãos de areia ou estrelas do céu para sugerir quantidades incalculáveis. Li que existem mais estrelas no céu que grãos de areia em todos os mares e desertos do mundo.
Realmente, são quantidades tão imensuráveis que até imaginar é difícil. E foi exatamente essa a comparação que Senhor fez quando prometeu a Abraão uma descendência numerosa.
Entretanto, coisas mínimas também podem simbolizar algo grandioso e importante, como quando, por exemplo, Jesus mencionou o efeito prodigioso da fé, mesmo do tamanho de um grão de mostarda.
Madre Teresa de Calcutá assim se expressou: “ O que eu faço é uma gota no meio do oceano. Mas sem ela o oceano seria menor.”
Por isso, por mais insignificantes que sejamos ou nos sintamos, se tocados pela graça do nosso Pai e impulsionados pela essência do seu amor, seremos fortalecidos de tal forma, que nos será possível, humildemente, contribuir para o crescimento do seu Reino de Deus. Vidas poderão ser impactadas por um simples contato com essa fonte de amor divino.
Grãos de areia? Sim! Da mesma forma que, eventualmente, podem representar incômodo ou empecilho para o funcionamento de alguma peça, carregam no seu interior uma beleza ímpar, um conjunto de elementos capazes de sensibilizar a vista e o coração de muita gente.
Então, talvez possamos modificar a frase de Madre Teresa:
“O que eu faço é um grão de areia no deserto deste mundo, mas talvez seja a única forma de apresentar alguém ao amor de Deus.”
A propósito, rev. Marcos, sua palestra não foi apenas um grão de areia!
