Quantas vezes dizemos ou pensamos: Não me importo! Não tô nem aí! – sem sentir isso de fato!
Quem está vivo, tem algum sentimento, está em seu juízo perfeito tem de se importar, sim!
Eu me importo em saber das guerras, das ações terroristas, dos assassinatos, da fome, da desnutrição, das epidemias nas várias partes do mundo.
Eu me importo de ouvir notícias alarmantes, cada vez mais vergonhosas sobre corrupção, suborno, roubos no cenário político do meu país. Não só me importo, mas sinto uma tristeza estranha, misto de vergonha alheia, de revolta e de impotência.
Eu me importo com problemas de outras pessoas, familiares, amigos ou mesmo desconhecidos, especialmente quando se referem a doenças graves ou dificuldades financeiras. Essas questões me inquietam, acabam com meu sossego…
Eu me importo comigo mesma, com sonhos, objetivos, frustrações, conquistas e tropeços. Por isso tento me avaliar, às vezes com severidade, para corrigir meu comportamento.
Entendo importar-se como dar importância, desenvolver sensibilidade, tentar sentir como o outro, estar atento a detalhes, ouvir nas entrelinhas, conectar-se, enfim.
Quando leio “Filhinhos, não amemos de palavras nem de boca, mas sim de atitudes e em verdade.” (I João 3.17-18), acho que não devo esperar alguém passar por um sério problema de saúde para me dispor a oferecer ajuda. Será tão difícil deixar o telefone de lado, olhar nos olhos e dar atenção a quem está precisando ser ouvido?
Na verdade, atitudes de empatia não custam tanto e ninguém precisa ser rico, lindo, superinteligente ou perfeito para tocar com carinho a alma de quem sofre. Importar-se pode fazer toda a diferença!
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