Vi a propaganda de uma corretora financeira, cujo nome é o mesmo da pergunta frequente do caixa do supermercado quando passa nossas compras: “Algo mais“?
Pensando nessa frase, percebo que ela é usada em diferentes situações. Por exemplo, como somos seres insatisfeitos, sempre gostaríamos de ter ou desfrutar algo mais, como dinheiro, bens materiais, sucesso profissional, saúde talvez, ou mesmo aprovação social, oportunidades de lazer e viagens, amizades sinceras, paz de espírito… Vai longe a lista.
Parece que sempre nos falta alguma coisa que nem sempre conseguimos definir com precisão.
Interesante que nos fixamos muito mais no que nos falta, no que nos completaria, no que nos faria mais felizes. Dificilmente pensamos com gratidão no que já temos ou no que outros estão precisando ou como poderíamos ser ou oferecer algo mais para alguém.
Entretanto, soam em nossa memória recomendações antigas, mas tão profundas e verdadeiras. Querem ver?
– Faça aos outros o que você quer que façam para você. (Lucas 6:31)
– “E, se alguém quiser processá-lo e tirar de você a túnica, deixe que leve também a capa. E, se alguém o forçar a caminhar com ele uma milha, vá com ele duas” (Mateus 5: 40-41)
– Mais bem-aventurado é dar do que receber” ( Atos 20:35)
Quando ajudamos alguém emprestando ou doando, temos perguntado se essa pessoa precisa de algo mais? Ou fazemos isso pensando em como somos generosos ou no que receberemos em troca? Ah, como são difíceis e tortuosos os caminhos da autoanálise!
Minha oração hoje, por mim e por você, é para que Deus nos perdoe por tanta omissão e que nos desperte para viver o amor de Cristo em cada circunstância da nossa vida. Que possamos “andar fazendo o bem“, como o Mestre fez e faz, sem nenhum alarde, sem nenhum toque de trombeta.
E que nunca nos esqueçamos, de quem é o nosso Deus, “aquele que é poderoso para fazer, não algo mais, mas infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, segundo o poder que opera em nós”.( Efésios 3:20)
