Karl Menninger, famoso psiquiatra americano, uma vez proferiu uma conferência sobre saúde mental, depois da qual respondeu às perguntas dos participantes.
Um homem perguntou:
— O que você recomendaria a uma pessoa que sente que a depressão a está invadindo?
Muitos supuseram que ele diria que essa pessoa deveria consultar um psiquiatra, mas sua resposta, para surpresa geral, foi:
— Que saia de sua casa, feche a porta, encontre alguém necessitado e ajude-o.”
É que o amor e o serviço aos outros são remédios para muitos de nossos males.
(Joe Trull / José Luis Martínez em http://caminhoseveredastk.blogspot.com))
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Li o texto acima e fiquei pensando na recomendação dada. Concordo plenamente que o amor e o serviço são remédios infalíveis, pois quando desviamos o foco do próprio umbigo, nossa visão se amplia, nossa percepção se aguça e nossos objetivos sofrem mudanças incríveis!
E não foi isso que vimos aprendendo desde a infância, em casa, na Escola Dominical, na Bíblia, nas próprias experiências diárias? “Fazer o bem deixa o coração quentinho” – lembram?
Entretanto, o ” saia de casa, feche a porta…” me fez refletir. Claro que o texto é anterior à pandemia, quando se podia sair de casa, livremente… Hoje os tempos são outros, plenos de restrições, algumas autoimpostas pelas circunstâncias. Porém, com os recursos de que dispomos, felizmente é possível alcançar pessoas sem sair de casa. E quem disse que o necessitado está sempre lá fora, do outro lado? Pode estar bem pertinho, ao alcance de uma telefonema, uma mensagem por wattsap, uma transferência bancária ou uma oração…
Não há desculpas para quem decide fazer o bem. Barreiras são derrubadas milagrosamente e às vezes nem percebemos a grandiosidade da bênção proporcionada por nosso pequeno gesto…
Senhor, abre nosso entendimento, move-nos à ação humanitária, ajuda-nos a ser anjos anônimos na vida de alguém. E que a depressão fuja de nós, em disparada! Em nome de Jesus. Amém.