Durante a grande enchente que houve em Eldorado, um homem muito religioso, porém fanático, não saía de casa de forma nenhuma. Quando a água chegou a seus pés, um senhor numa canoa passou e o convidou para embarcar. A resposta foi:
– Não, obrigado. Deus vai me salvar.
Estando a água já na cintura, vieram dois jovens num barco oferecendo ajuda e a resposta foi a mesma:
– Não quero. Deus vai me salvar.
Tendo a água atingido o nível do pescoço, passou um helicóptero resgatando as últimas pessoas e alguém gritou para que o homem subisse na corda se quisesse salvar a vida. E mais uma vez o teimoso respondeu:
– Já disse que não quero. Deus vai me salvar.
Mas a água subiu muito e o homem se afogou. Chegou ao céu e foi logo reclamando com Deus:
– Puxa… eu confiava no Senhor. Por que me deixou morrer?
E Deus respondeu:
– Meu filho, mandei-lhe uma canoa, um barco e um helicóptero… O que mais queria que eu fizesse?
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Essa narrativa de ficção serve para refletirmos sobre o nosso relacionamento com Deus e sobre qual o grau de confiança que temos nele. Não ignoramos a importância da oração em nossa vida, pois ela é a melhor forma de comunicação com nosso Pai Celeste. É pela oração que louvamos, agradecemos e suplicamos as bênçãos tão necessárias para nós e os nossos queridos.
Quantas vezes já oramos, numa situação difícil, pedindo que Deus nos ajudasse, nos amparasse, nos salvasse! Além de declararmos “seja feita a tua vontade” na oração do Pai Nosso, também cantamos “eu só quero a tua vontade...” Será apenas da boca pra fora?
Sabemos que Deus é soberano e age no seu próprio tempo, da forma e nas circunstâncias que desejar. Entretanto, ousamos sugerir, determinar ou até tentar direcionar o Senhor para fazer a nossa vontade…
Senhor, torna-nos mais sensíveis ao teu modo de responder às nossas preces e ajuda-nos a entender que o teu jeito é sempre o melhor!