“Se a porta não se abrir, não se preocupe, essa porta não é a sua.”
A gente faz planos, alinhava projetos para um futuro próximo, prevê soluções para eventuais contratempos, desenha a vida ideal a partir de tudo isso – algo que sempre acontece com frequência… Mas, quando tudo parecia estar caminhando nos trilhos certos, sem a menor possibilidade de desvio, algo inesperado acontece… Aí, tudo rui por terra, sem condição de conserto! Portas se fecham definitivamente. Paulada na cabeça! Bem certeira!
Nesse caso, a negação dura pouco e o desarranjo mental não colabora para aceitar nada … É o momento de a revolta colocar as mangas de fora e partir para o lamento, a reclamação, o vitimismo… Por que essa porta se obstruiu assim de repente? Logo quando tudo parecia tão certo e previsível?!
Como reagir diante das portas que se fecham? Para mim, apesar da decepção, da frustração, esse deve ser o momento de refletir com o raciocínio bem alerta. Não seria o modo de sermos avisados de que aquela porta não é a nossa?
Desconhecemos o futuro e nossas certezas muitas vezes se mostram frágeis demais… Só Deus Pai tem a visão perfeita do conjunto, no tempo e no espaço. Portanto, ele sabe o que nos convém e se dispõe a nos indicar o caminho certo. “Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês”, diz o Senhor, planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro. (Jeremias 29:11)
Senhor, ensina-nos a confiar mais para que não nos desanimemos diante das portas que se fecham. Acrescenta-nos fé para prosseguir na caminhada e para discernir os sinais que nos envias constantemente. Dá-nos também competência e criatividade para que enfrentemos melhor os novos desafios. E, por favor, sopra em nós a esperança capaz de proporcionar a paz tão desejada. Amém.