Venho prestando atenção, ultimamente, em falas e escritas do tipo:
– Cuidar de si mesmo para ter condições de cuidar dos outros;
– Tratar a autoestima com mais relevância;
– Ser gentil consigo mesma (Michelle Obama)
Hoje mesmo recebi um Bom Dia com esta frase: “Não se esqueça de cuidar bem de você!
E, aí, como não lembrar a antiga recomendação de Jesus Cristo sobre amar ao próximo como a si mesmo? Talvez tenhamos sido tão orientados a olhar para as necessidades alheias em primeiro lugar que isso virou regra e, por isso, negligenciamos nossas próprias carências. Pais e mães sabem como é “esquecer” seu mal- estar quando os filhos adoecem… Quantas vezes temos “guardado nossa dor no bolso” para cuidar de amigos que sofrem?
Mas, será possível ajudar na cura de alguém, se estamos também sangrando por conta de uma ferida emocional, por exemplo?
Pensando em tudo isso, cheguei à conclusão de que uma coisa não exclui a outra. Será sempre uma questão de prioridade, na maior parte das circunstâncias. E, se primeiramente bebermos da fonte das misericórdias do Senhor, aquele que nos fortalece, teremos maiores condições de ser úteis.
Então, minha sugestão é olhar com mais carinho para a pessoa que vemos no espelho, perdoar-se, fazer as pazes com ela, tentar sorrir e dizer para si mesmo esta linda bênção irlandesa:
Que o caminho seja brando a teus pés,
o vento sopre leve em teus ombros.
Que o sol brilhe cálido sobre tua face,
as chuvas caiam serenas em teus campos.
E até que eu de novo te veja,
Deus te guarde na palma de sua mão.
Amém!