Já ouvimos ou até falamos que antigamente os pais (o pai principalmente) não precisavam falar nada aos filhos para que obedecessem: bastava um olhar, que era imediatamente entendido…
Muitos casais desenvolvem esse gesto para concordar, discordar ou até advertir o outro, em público.
Percebemos, nos filmes, o desespero de personagens quando veem alguém falando de assuntos que deveriam se manter ocultos e que poderiam causar confusão… Franzem a testa, fecham os olhos e tentam mudar o rumo da conversa, sem nem sempre conseguir calar o outro.
Isso acontece na vida real também.
Algumas situações chegam a ser hilárias, quando ingenuamente, ou mesmo de propósito, alguém pergunta: ” Por que você está me cutucando?”
Há os “sincerões”, que se orgulham de sua postura, sem se importar com a sensibilidade alheia, falando de corda em casa de enforcado sem a menor inibição.
Essa reflexão me veio depois de ler no devocional de hoje a citação de Pete Greig sobre a oração “aquele que o fez gosta de você, ele não está franzindo a testa para você, está ao seu lado.”
É isso: não precisamos de lugar especial, é só entrar no quarto, derramar nossos sentimentos com simplicidade, falar do que nos aflige a alma, pedir direcionamento e sabedoria para a nossa caminhada. Ali ele está e, com certeza não irá franzir a testa, mas nos acolherá com amor e perdão.
Essa é uma experiência maravilhosa! Quer experimentar?