Há mais de três séculos, Thomas Fuller escreveu: “Nascemos chorando, vivemos reclamando e morremos desapontados.”
Creio que, ainda hoje, muita gente adota esse pensamento negativo e nada faz para mudá-lo.
O coro da reclamação cada vez recebe mais participantes. Até os saudáveis, os que se encontram em boa situação financeira ou os trabalham fazendo o que gostam, colecionam motivos de insatisfação. Muito comum ouvir ou até dizer :
– Poderia ser bem melhor…
– Se não fosse por isso ou por aquilo…
– Isso me cansa, me estressa, me tira a paciência…
– Preciso de férias, de mais dinheiro, de paz, de sossego…
– Ah, se eu pudesse sumir por um tempo…
– Só pode ser perseguição!
– Cansei de tudo isso…
Entretanto, Jesus nos apresenta uma forma de vida diferente. Ele avisa que teremos dificuldades no dia-a-dia, mas que estará presente, ao nosso lado. Somos desafiados a confiar no amor de Deus que nos acolhe, a nos alimentar da esperança que nos anima e a servir o próximo com alegria.
Tudo isso representa uma opção ao rosário de reclamações que insiste em nos enredar. Porém, se olharmos com gratidão para o que temos (e, muitas vezes temos mais do que precisamos!) será mais difícil reclamar pela falta do que tanto desejamos.
Essa escolha nos levará para longe das murmurações. Quem sabe, poderá até ajudar outras pessoas a se aproximar do evangelho, se o vivenciarmos de fato e de verdade…
Atualmente, quando tanto se fala em influenciadores, de que modo estamos exercendo influência? Bom seria se pudéssemos refletir o brilho de estrelas neste mundo sombrio!
Sugiro aqui um exercício: cada vez que formos abrir a boca para murmurar uma reclamação, vamos refletir um momento e fazer a escolha certa: a gratidão!