Âncora, como sabemos, é usada para manter uma embarcação em segurança, firmada em um lugar específico. O navio bem ancorado pode sofrer a fúria dos fortes ventos, das tempestades repentinas ou dos temporais imprevistos, que consegue resistir a todos esses ataques.
Na vida também estamos sujeitos a oscilações, tal qual um barco em alto mar. Sentimo-nos, às vezes, inseguros, indecisos, pois somos constantemente atraídos por promessas ou seduzidos por escolhas que nos mergulham em dúvidas que, quase sempre, geram ansiedade.
Acho fantástica a comparação da “esperança como a âncora da alma, firme e segura“, registrada em Hebreus 6: 19. Se cremos em Cristo, que é fiel em suas promessas, é um privilégio ter nossa alma ancorada na esperança. Por mais trágica que pareça a situação que enfrentamos, não precisamos ficar muito tempo balançando sem rumo, pelo tumulto das águas que procuram nos desestabilizar. Haverá uma réstia de luz desfazendo a escuridão, uma corda para nos puxar do fundo do abismo, um ponto de apoio para nos manter firmes.
João Guimarães Rosa escreveu que “esperar é reconhecer-se incompleto.” Concordo! Mas não precisamos continuar incompletos para sempre. A esperança em Cristo será nossa âncora, proporcionando a segurança necessária para conservar nossa paz. Até o dia em que essa paz possa ser desfrutada em sua plenitude…
Mario Sergio Cortella afirma que “na vida nós devemos ter raízes, e não âncoras. Raiz alimenta, âncora imobiliza…” Muito interessante! Prefiro ter, sim, raízes plantadas junto a correntes de águas, para ser nutrida e produzir belos frutos. Mas, quando chegarem os vendavais, que minha alma sinta a firmeza produzida pela âncora da esperança naquele que me capacita a sentir segurança em qualquer circunstância.
Em principio, quero agradecer por me fazer refletir um pouco nesta manhã. Estava precisando deste momento.
Acredito que principalmente nos dias atuais onde as pessoas esperam que as coisas aconteçam com muita velocidade, para ontem, este estágio da vida onde nos firmamos nesta “âncora “, seja mais difícil. Tenho procurado seguir este princípio e Deus tem me sustentado e me dado a vitória, mas com um saldo de paz, esperança e conforto espiritualidade. Gosto também de pensar que esta âncora seja a nossa fé. O crer no impossivel, no invisível, em soluções onde não vemos nem ao mesmo uma luzinha. Tem aquele hino que diz “se as águas do mar da vida quiserem te afogar, segura na mão e Deus e vai……….segura na mão de Deus; pois ela te sustentará…. ” ( não sei o autor) Eis ai a nosa âncora.
Que bom, Dulcy! Isso é maturidade cristã! Sempre que reflito sobre um tema, procuro um modo de aprender ou de reaprender esses princípios que nos foram inculcados desde a infância. Mas, em algumas situações, temos, mesmo, de experimentar “na carne” a exercitar nossa fé. E como somos privilegiadas em ter conhecimento dessa âncora, de fé e de esperança! Grande beijo. Deus te abençoe, querida!