Por: Zeneide Ribeiro de Santana
“Não que eu queira negar a importância da inspiração. Pelo contrário, considero-a uma força motriz , que encontramos em toda a atividade humana(…) Essa força , porém, só desabrocha quando algum esforço a põe em movimento e esse esforço é o trabalho.” (Igor Stravinsky ( 1882-1971), compositor, pianista e maestro russo)
A lei do mínimo esforço parece ser bem apreciada. Quem não gosta de receber tudo de mão beijada, sem se empenhar para isso? Que o digam os herdeiros bilionários que, para ter o direito à fortuna, só precisaram ser “bem-nascidos”! Ou, então, os que nada fazem e procuram ganhar às custas do trabalho alheio.
Entretanto, para quase tudo há necessidade de esforço pessoal. E como é bom conseguir alcançar o objetivo depois de um período intenso de trabalho! É ter a paz de receber a recompensa justa, merecida.
Quantos querem colher os frutos sem ter tido que preparar a terra, semear, regar, adubar… Não basta ter boa mão; é necessário colocá-la na massa, suar a camisa… Não! Não precisa chegar ao extremo de se tornar um workaholic! Equilíbrio, sempre.
Nesses últimos tempos tenho conhecido pessoas que sonharam tanto, chegaram a se esforçar até o limite, trabalharam duro mesmo para concretizar seus ideais, mas estão sendo impedidos por graves e sérios problemas de saúde. Belos sonhos interrompidos…
Gente! Se“há um tempo determinado para todas as coisas” – e creio nisso – sempre é tempo de agradecer. Se algo ou alguém nos inspira, nos impulsiona, vamos fazer essa força desabrochar, colocá-la em movimento com nosso esforço. Não me refiro apenas ao esforço físico; muito pode ser feito na área espiritual. Disso entendem bem os queridos irmãos incansáveis nas reuniões de oração.
Conseguiremos, certamente, frutos preciosos, resultado do nosso trabalho, pelo qual haveremos de ser gratos. Deus nos inspire e nos abençoe!