Quando soube da morte de João Batista, Jesus retirou-se, num barco, para um lugar deserto. Imagino como ele deveria estar entristecido pelo fim trágico trágico do homem que foi o precursor da sua vinda, aquele que o batizou nas águas do rio Jordão.
Mas a multidão seguiu-o por terra e, quando desembarcou, sentiu compaixão daquele povo tão carente. Mesmo com o coração enlutado, curou enfermos e, certamente, ensinou e consolou muita gente. Mais ainda, quando os discípulos sugeriram que ele despedisse a multidão por já ser tarde e o lugar ser deserto, compadecido, resolveu o problema da alimentação.
Agradeceu e abençoou os cinco pães e dois peixes que um garoto havia trazido e, em seguida, pediu que fossem distribuídos para o povo. De acordo com o relato de Marcos 6:34-44, foram alimentadas cerca de dez mil pessoas.
Muitas coisas a aprender:
– Jesus se compadece, sente o problema físico, emocional ou espiritual das pessoas que dele se aproximam.
– Ele mesmo providencia a cura das enfermidades, o alimento e a solução de problemas.
– Dá exemplo de organização: manda que todos se assentem sobre a relva para que os discípulos os sirvam.
– Nada desperdiça; ordena que as sobras sejam recolhidas.
Como é bom crer que Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e eternamente!
Da mesma forma que multiplicou o pão à beira-mar para saciar a fome de tantas pessoas, ele também cuida de cada um de nós, individualmente. Ele se sensibiliza sim, com as necessidades das multidões e é receptivo: está sempre pronto a atender com generosidade.
Basta procurá-lo, crendo em suas promessas, como fizeram aquelas pessoas que o buscaram com fé e esperança, naquele lugar deserto. Com certeza, quando partiram não estavam mais famintas nem carentes. Levavam o coração grato, aquecido pelo milagre que testemunharam. Creio que também carregavam a esperança e a fé, aliadas a essa gratidão.
é muito bom quando cremos nas promessas do Pai sabendo que Jesus Cristo é o mesmo de ontem e será eternamente e sempre cuidará daqueles que o procuram. Rev. Saul
Obrigada pelo comentário.
Crer em Cristo é mesmo um privilégio e uma bênção.