Se…

Se: conjunção adverbial condicional, empregada constantemente em nossa fala.

Ah, se eu pudesse, se soubesse, se conseguisse, se tivesse, se alcançasse, se chegasse… Quantas coisas e desejos poderiam ser acrescentados às frases iniciadas com “se” ! A realidade seria outra, bem diferente.

Temos a tendência de idealizar situações, de construir sonhos e de imaginar o futuro. Mas tudo dependeria de algo anterior que, por algum motivo, não ocorreu. Não fosse o “se”, nossa vida seria maravilhosa, perfeita, talvez.

Interessante que esse “se” está relacionado a uma escolha já feita. Portanto, algo irreversível. Se eu tivesse seguido outro caminho, feito outro curso, optado por outra profissão ou encontrado outra pessoa, tudo poderia ser melhor… Em decorrência, vem a lamentação, a insatisfação sem fim.

Mas, ninguém precisa viver isso! A tirania do “se” não deve comandar nossa mente nem mudar seu foco.

Talvez seja bem útil deletar essa expressão e substituí-la por “mesmo assim“. Não fiz boas escolhas, mas mesmo assim estou bem ou ficarei bem, pois sou forte, capaz, e tenho condições de vencer qualquer batalha. Fiz mau negócio, mas tenho tudo para me reerguer financeiramente, pois aprendi com a experiência. Especialmente se não desistir da luta e confiar na ajuda de Deus, que tudo sabe e tudo pode.

Aliás, a companhia de Deus é condição essencial para o sucesso em todas as etapas da vida. Da mesma forma como foi a oração de Moisés na liderança do povo rumo à Terra Prometida:“ Se a Tua Presença não vai comigo, não nos faça subir deste lugar” (Êxodo 33:15), com direito à resposta do Senhor:  “A Minha Presença irá contigo, e Eu te darei descanso”.

Vamos confiar em nós mesmos e mais ainda na presença de Deus em nossa vida, pois, afinal, “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”