“O famoso jogador de golfe, Ben Hogan, estava concentrado em uma tacada importante para colocar a bola no buraco. De repente, um apito de trem, bem alto, começou a ser ouvido ao longe. Depois de acertar a tacada no buraco, perguntaram a ele se o apito do trem o aborreceu. “Que apito?” Hogan respondeu.
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Quando estamos interessados e concentrados em algo realmente importante, nada deveria ser capaz de tirar nosso foco. Infelizmente ouvimos muitos e variados apitos no decorrer da vida. Esses sons estridentes podem vir de lugares diversos, com maior ou menor intensidade. Não importam a procedência ou a tonalidade, pois sempre causam danos.
Mentiras, egoísmo, mesquinharia, problemas, decepções são alguns tipos de apito que prejudicam a execução dos nossos planos. Isso porque minam a autoestima, tiram o ânimo e provocam a destruição dos sonhos. A desistência de um projeto cuidadosamente elaborado pode ocorrer por causa do apito da inveja, por exemplo.
No belíssimo Salmo 51, Davi registra sua confissão de pecados e se derrama perante o Senhor suplicando perdão.
“Faze-me ouvir de novo júbilo e alegria” é seu pedido, que deveria ser o nosso também quando nos sentirmos incomodados pelo som de apitos perturbadores.
Sim, é possível retomar o foco se nos esforçarmos para ouvir somente aquilo que tem o poder de nos alegrar e, consequentemente, nos animar.
Lembrei-me agora de Noé, construindo a arca. Quantos apitos deve ter ouvido! Certamente foi chamado de louco durante os longos anos que durou a construção. Entretanto, manteve-se firme na execução do projeto ordenado por Deus. Creu, por isso seus ouvidos deviam estar em sintonia com o Pai, sem se incomodar com ruídos, sem interferência. E deve ter se rejubilado muito quanto o dilúvio terminou.
Que possamos permanecer surdos aos apitos que nos desgastam para ouvir os sons da alegria vinda do Senhor, que nos fortalece e abençoa. Amém.