Um amigo do viajante resolveu passar algumas semanas num mosteiro do Nepal.
Certa tarde, entrou num dos muitos templos do mosteiro, e encontrou um monge sorrindo, sentado no altar.
– Por que o Senhor sorri ? – perguntou ao monge.
– Porque entendi o significado das bananas – disse o monge, abrindo a bolsa que carregava, e tirando uma banana podre de dentro.
– Esta é a vida que passou e não foi aproveitada no momento certo…
Agora é tarde demais.
Em seguida, tirou da bolsa uma banana ainda verde. Mostrou-a, tornou a guardá-la e disse:
– Esta é a vida que ainda não aconteceu, é preciso esperar o momento certo.
Finalmente, tirou um banana madura, descascou-a e dividiu-a com meu amigo dizendo:
– Este é o momento PRESENTE. Saiba vivê-lo sem medo.
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Refletindo sobre essa história, concluo que temos juntado muito lixo no decorrer do tempo: oportunidades emboloradas, projetos enferrujados e muitos sonhos apodrecidos. Por distração ou comodismo, deixamos de perceber as possibilidades que estiveram tão evidentes na nossa caminhada e as desperdiçamos tolamente. Bananas podres!
Talvez estejamos gastando tempo e energia em idealizações desvinculadas da realidade e navegando por hipóteses absurdas. Planos e divagações apenas e nenhuma ação: bananas verdes!
Saber viver o agora com sabedoria, corajosamente, com o pé em terra firme, mas sem deixar de sonhar deveria ser nosso objetivo de vida. Claro que hoje enfrentamos uma realidade jamais sonhada, em que nos faltam segurança, clareza e até discernimento… Por tudo isso, o momento é de buscar orientação divina para que haja fortalecimento da fé e da esperança. Afinal, bananas maduras são saborosas, nutritivas e podem (e devem) ser repartidas com generosidade! Verdadeiro presente!