Como somos apressados em rotular, julgar e condenar pessoas! Nestes tempos conturbados, tornaram-se comuns artigos, posts, notícias e comentários levianos, embalando todos no mesmo pacote de insultos, provocações e insinuações preconceituosas…
De repente, alguém é agredido só por usar camiseta vermelha – talvez sua cor preferida ou a única disponível no momento! Ou, então, porque ostenta orgulhosamente o uniforme do seu time do coração! Ou, mesmo, pai e filho que caminham abraçados, sendo ofendidos por homofóbicos que julgam e criticam impiedosamente.
Farinha do mesmo saco – é a metáfora da moda!
Meu Deus, onde anda a misericórdia, aquela ensinada e praticada por Jesus Cristo, que costumamos pedir para nós nos momentos de angústia?
“Misericórdia é ‘entrar’ no coração de outrem – sem ter em conta suas virtudes ou defeitos – e ‘ver’, sentir sua dor ou necessidade e fazer tudo ao seu alcance para satisfazer essa necessidade, sem esperar nada em troca por isso.”
Entendemos que esse é um atributo divino, que só conseguimos adquirir quando somos realmente tocados pelo seu Santo Espírito e transformados pelo amor. Melhor ainda que a mãe, que sente a aflição do filho, percebe suas fraquezas e faz todo o possível para seu bem-estar, Deus age bondosamente conosco, que nada merecemos, pois somos egoístas e maus…
Como eu, vocês também detectam esse modo de agir na convivência diária. Não é rotineiro, mas às vezes deparamos com pessoas que nos ajudam desinteressadamente: vizinhos, funcionários públicos, até desconhecidos de quem nada esperávamos. Outro dia mesmo nos despedimos de uma médica que terminava seu período de residência no Hospital do Servidor. Ela se emocionou muito quando agradeci seu cuidado conosco e lhe desejei que continuasse sendo misericordiosa com seus pacientes.
“Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.” (Mateus 5:7 )
Um pouco de misericórdia torna o mundo menos frio e mais justo” (Papa Francisco)
A misericórdia, na vida do discípulo, é refluxo do amor recebido de Deus (pastor Carlos Queiroz).
Por isso, os misericordiosos são bem-aventurados, felizes.